1. |
Refúgio no Demónio
05:59
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Ergo o cálice
E brindo com o demónio
Pois ele vai estar sempre aqui
Malefícios das benzos
Mas relaxam-me no inverno
Por isso não as vou deixar
Não as vou deixar tão cedo
Ergo o cálice que estou sede
O Inverno está para brotar
Mais Invernos estão para chegar
Gelo que faz passar a dor
Gelo faz passar a dor
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2. |
Dá-me a tua mão
05:15
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E eu rio me sozinho
Sem gente
Ai como eu me odeio
Indícios de esquizofrenia
Estão a começar a aparecer
São dias tão sós
Seis mil dias negros
Mas não me deixam sair
Não querem dizer que eu estou bem
Tantas vezes que já me aleijei
Só vês lâminas (sujas) no chão
E eu não nego
Estou doente
Que me internem
Novamente
E eu não nego
Estou doente
Que me internem
E eu não nego
E eu não nego
Eu não pertenço aqui
Tu só perdes tempo aqui
Tanto te sacrificaste
Em troca de nada
Então vamos os dois
Já fomos milhões
Repousar
Dá me a tua mão
Vamos nos matar
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3. |
Buprenorfina
05:42
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Sou tentado pelo demônio
Ele quer me fazer ceder
Irá ele perseguir-me
Até morrer?
Vai me consumir
Fazer-me partir
O pouco que tenho
Tão pouco o que eu
Noites em branco
Como o pó e a geada
De mim não sobra nada
Os dedos já não sinto
Se disser que te amo
Eu minto
Mais uma vez
Mais um Inverno
Não quero acordar
No dia seguinte
Não quero acordar
Por favor
No dia seguinte
Não quero acordar
Por favor
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4. |
A Nortada não sopra mais
05:04
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Depois de um passado tão ilustre
A Europa debaixo do chão
A nortada não sopra mais
O nosso sangue evaporou
Outro fogo tomou lugar
Nós permitimos o abuso
Nós é que nos deixamos matar
Desculpa mãe
Não consegui
Te vingar
Um adeus
Até sempre
O fim da nossa história
O fim da nossa glória
Toda a Europa esmoreceu
Todo o gelo derreteu
E eu vagueio
Sem norte
E sem ninguém
Futuro é negro
E as árvores viraram carvão
Apodrecemos
As larvas já tomaram conta
É o fim da nossa história
É o fim da nossa glória
Toda a Europa esmoreceu
Todo o gelo derreteu
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5. |
Mártir
04:31
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Mártir!
Mártir!
Sofro por mim
Não sofro por ti
Sofro por mim
E por mais ninguém
Bragança mãe da minha dor
Quero afastar-me
Memórias amargas
Que me deixaste
São águas paradas
Pois nunca vão
Mártir!
Mártir!
Bragança conhece lhe o sabor
Do meu sangue
Tanto (sangue) que aqui já deixei
E foi em vão
Mártir!
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6. |
Sempre a sofrer
03:48
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Já não tenho nada a perder
Nesta vida é sempre a perder
Já não tenho nada a perder
Nesta vida é sempre a sofrer
Já não tenho nada a perder
Já não tenho nada a perder
Sempre a sofrer
Sempre a sofrer
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7. |
Lamentações finais
03:36
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Vou-me afogar de arrependimento
Eu só não espero que guardes rancor
Já vou partir, não tenho tempo
Desculpa meu pai por teres de passar dor
O que eu já sofri por ti
Nada apaga
Tantas vezes que eu já caí
Mas não vou mais
Juro que por ti vou vingar
Trabalhar
Tantos remorsos senti
P'ra lidar
Depois de tantos anos percebi
Que vão ficar
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8. |
Tramadol
04:01
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Doutor receita tramadol
Para atenuar
A dor que eu sinto
Não vai passar
Mesmo que eu abuse muito
Do que estou a tomar
As folhas no outono caem
E eu também
Eu já nem sei quem sou
A podridão onde eu estou
Mas deixem-me ficar aqui
Quero estar sozinho
E consumir
Eu vou-me vingar
Lá no inferno
Vou ver-te arder
Estou com Satanás
Inimigo da paz
A prevalecer
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